Um par de segundos, um código e está lançada a conversa. O que pode parecer muito pouco, pode fazer muito pelo seu evento, especialmente pelo seu evento amplificado.
A diferença está na tecnologia, sendo por isso importante conhecer em pormenor as aplicações de interação, uma mais valia para eventos - e até aulas -, sejam presenciais, online ou híbridos. Afinal, todos gostam de ser ouvidos. O que nem sempre sucede nos eventos, sejam conferências, congressos, reuniões de menor dimensão ou aulas.
O que trazem as aplicações de interação aos eventos? Antes de mais, três coisas que deseja ter na sua conferência, webinar, congresso, simples reunião ou aula:
Vamos a um exemplo: a dado momento de uma conferência o orador lança uma pergunta à plateia, sabendo que corre o risco de receber um “confrangedor silêncio”. Com a opção pela tecnologia das aplicações de interação, até os mais tímidos e menos participativos revelam-se menos passivos e mais ativos.
Agora, acrescente a possibilidade de receber de imediato as respostas e as mesmas serem expostas em telas ou paredes LED, no caso dos eventos presenciais e híbridos, ou surgirem no monitor de oradores e participantes de eventos online. Uma enorme vantagem e uma clara resposta para quem acha importante que todos sejam ouvidos.
É provável que já tenha ouvido, ao assistir a uma conferência, o orador dizer a frase “levante a mão se....", solicitando que na assistência erga o braço quem pertence ao grupo dos que, por exemplo, “usam o Google Docs".
As aplicações de interação são o resultado de uma conclusão óbvia: o que um orador obtém da “técnica da mão levantada” é demasiado limitado. Sim ou não, preto ou branco...
Uma palavra, dois números ou uma frase transmitem necessariamente mais informação do que uma mera mão erguida. E este avanço é possível graças a software e dispositivos móveis. O orador faz uma pergunta, os membros da audiência abrem uma página web ou aplicação - clicam ou escrevem uma resposta - e o software recolhe resultados para que o orador os partilhe. E, com isto, o orador pode aprender mais sobre a audiência. E a audiência também aprenderá.
Escolha a tecnologia de validação de conhecimento que melhor se adapta ao seu público, às perguntas que deseja fazer, aos seus dispositivos e ao seu orçamento. Posto isto, tenha em mente que as perguntas são o que mais importa.
Não é tudo apenas tecnologia. Uma pergunta bem concebida provoca discussão e envolvimento. Por exemplo: "Que três passos podemos dar para melhorar a nossa segurança de dados?"
Colocada a questão e dado o tempo às pessoas para pensar e responder, pode depois mostrar os resultados e até encorajar a discussão. Seja num “um para um” ou em pequenos grupos.
Os telemóveis serão em breve a forma como a maior parte do mundo comunicará. Quanto mais cedo o abraçarmos como o dispositivo principal para nos ligarmos a estudantes e assistência, mais cedo estaremos a ser eficazes. Negar dispositivos na aula, trabalho ou conferência é o mesmo que negar o futuro.
Por isso, se for orador de uma conferência arrisque mudar: não peça às pessoas que desliguem os telemóveis, peça que os mantenham ligados. Mas sem som, claro.
Qual é o maior desafio colocado pelos eventos virtuais? Quando questionados num inquérito, os organizadores de eventos normalmente dão a mesma resposta, o envolvimento do público. Para colocar um número, mais de 73% dizem que a grande preocupação é ser capaz de manter o seu público online ativo. [estudo publicado por Sli.do].
Os adversários dos organizadores de eventos híbridos e online são numerosos e poderosos:
Sobre isto, o treinador de oradores profissionais, Nathan Gold, disse com toda a propriedade: "A interacção do público nos eventos digitais passou de simpático a obrigatório".
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