O ano de 2020 foi diferente. E especial. Perante novos desafios surgiram novas respostas, sendo fácil concluir que a tecnologia teve um papel essencial no estabelecimento de um "novo normal".
Neste novo episódio de curadoria de conteúdo da AP | PORTUGAL Tech Language, o último de 2020, deixamos um conjunto de artigos que recordam o que aconteceu desde janeiro e outros que apontam as tendências para 2021.
Mas, antes, recordemos: a missão da curadoria de conteúdo AP | PORTUGAL Tech Language Solutions não é apenas de divulgação de conhecimento. Ao assumirmos este importante papel, levamos a sério a função de selecionar o melhor e mais válido conteúdo em variadas áreas.
Zoom rival da Google e Microsoft em 2021
Para começarmos a despedida de 2020, abordemos um dos grandes vencedores do ano, a plataforma de videoconferências Zoom. E há novidades.
Com a Microsoft a reunir um conjunto de ferramentas no Office 365 e a Google no seu GSuite, a plataforma de videoconferência surge agora com intenções de se expandir, designadamente em áreas chave que a podem tornar numa concorrente direta das duas gigantes tecnológicas mencionadas.
O trajeto parece óbvio para o Zoom, que pretende também juntar algumas funcionalidades imprescindíveis nos dias de hoje, com a primeira aposta direcionada para um serviço de e-mail e calendário.
Da nova estratégia da Zoom pode ainda fazer parte a aquisição de outras empresas ou, até mesmo, ser adquirida por um dos gigantes tecnológicos. Um caso para ser seguido em 2021.
Zoom e e-commerce entre os vencedores em 2020
A cada final de ano abundam listas, balanços e todo o tipo de abordagens que pretendem fazer um resumo em poucas linhas. Na equipa do blog da AP | PORTUGAL Tech Language Solutions não ficamos insensíveis a essa tendência e descobrimos este artigo [em português do Brasil] que coloca entre os vencedores de 2020 algo que nos diz muito: a plataforma Zoom e a aposta no e-commerce.
Segundo a prestigiada agência de notícias Associated Press (AP), “quando se trata de tecnologia, 2020 foi um ano como nenhum outro”. A lista de vencedores e vencidos não deixa, todavia, de surpreender. Lembra-se do Quibi? Mas, de certeza de que ouvi falar da Nintendo Switch.
Blogues e Zoom na resposta a 2020
“Blogues, Zoom ou novelas gráficas, as estratégias dos escritores em pandemia” é o título de um interessante artigo publicado no Diário de Notícias que documenta como quatro escritores portugueses enfrentaram as adversidades colocadas pela pandemia.
Afonso Reis Cabral, Afonso Cruz, Dulce Maria Cardoso e José Luís Peixoto referem como partilharam as dificuldades e as estratégias durante o confinamento, da leitura voraz de novelas gráficas ao começo de um blogue de viagens.
Afonso Cruz, por exemplo, que se considera um "veterano do confinamento", estreitou as ligações com as novas ferramentas tecnológicas. "Uma das coisas que mudaram em relação ao meu tempo, é que havia muito mais solicitações para ter eventos através do Zoom ou outras plataformas, que antes não acontecia com tanta frequência", explicou, sublinhando, todavia, que devido à pandemia de covid-19 viu canceladas praticamente todas as iniciativas nas quais tinha previsto participar.
Tik Tok, Facebook e Zoom destacam-se no ranking
Tirando o Zoom, em abril, e o WhatsApp em novembro, o TikTok não largou o primeiro lugar do ranking do número de downloads em 2020, no universo dos telemóveis Android e iOS. A informação consta do relatório do site especializado App Annie.
No entanto, apesar de ter ultrapassado o Facebook em downloads, o Tik Tok ficou na oitava posição entre a quantidade de utilizadores ativos mensalmente, ranking onde ainda é o Facebook quem mais ordena: mais de 2,8 mil milhões de utilizadores ativos por mês.
O mesmo relatório refere o crescimento do Zoom, que ocupa o quarto lugar no top 10 mundial. Uma subida de 219 posições.
Na verdade, o primeiro ou o segundo lugar nos downloads não é tão relevante assim. Isto porque no ranking das apps quem mais receita gera é o TikTok. Segundo o Sensor Tower, no mês de novembro, a app chinesa recolheu 123 milhões de dólares gastos pelos utilizadores. Isto corresponde a quase quatro vezes mais receita do que em novembro de 2019...
Jovens enviam menos SMS, mas...
“Curiosamente, o número de SMS [enviados] baixou para mais de metade atingindo o valor mais baixo de sempre”, lê-se no mais recente relatório do projecto Faqtos. “Esta redução estará eventualmente relacionada com a disponibilização por parte dos operadores de tarifários com pacotes de dados incluídos e, consequentemente, à crescente utilização de canais de comunicação baseados na Internet para troca de mensagens.”, pode ler-se neste artigo do jornal Público, em jeito de conclusão de um estudo que chegou à conclusão que os jovens portugueses estão a enviar menos SMS.
Em 2019, eram enviados mais de 100 SMS por dia, atualmente esse número ronda a média de 51 mensagens diárias. No entanto, os telemóveis continuam a fazer parte das rotinas dos mais novos. Visitar redes sociais, usar serviços de mensagens online (Messenger e WhatsApp), navegar na Internet e ver vídeos no YouTube são alguns dos usos mais frequentes para os aparelhos.
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