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A tradução para inglês não basta para a globalização. Há números que o provam

Written by AP | PORTUGAL | 15/mai/2019 12:37:25

 Na verdade, não seriam necessários estudos pormenorizados ou de grande profundidade para chegarmos à conclusão de que o inglês é ainda hoje a língua dominante e entendida por mais pessoas em todo o mundo. Mas a tradução para inglês não basta para a globalização.

É um facto expresso também num número: 55,7% dos sites registados em todo o mundo estão em inglês. Trata-se de mais de metade do universo da web, é certo.

Mas, um número nem sempre traça o retrato mais correto da realidade e essa foi uma conclusão a que chegámos anteriormente quando abordámos a localização e tradução de websites, referindo logo aí que a ação mais inteligente passaria por não se ficar apenas por um site traduzido e localizado em inglês. Na altura apontamos a um estudo da Consultora CSA, revelador de que 72% dos consumidores preferem realizar compras através de um website que disponha de informações de um produto/serviço na sua própria língua.

 

O inglês é insuficiente para a globalização

 

Todas estas conclusões e dados levaram-nos a este artigo da Nimdzi no qual fica claro que as organizações de qualquer área, seja ou não empresarial, não devem limitar-se ao inglês como língua única na comunicação, especialmente se foi tomada a decisão da internacionalização.

O inglês é importante, mas não chega quando o passo é tornar-se verdadeiramente global. Não se trata de desvalorizar a língua inglesa, bem como pelo contrário como fica demonstrado no artigo publicado na Nimdzi:

 

  • 55,7 por cento de todos os sites na internet estão em Inglês, a língua fundadora da internet.
  • 25,4 por cento dos usuários de internet em todo o mundo usam Inglês (nativo e não nativo).
  • O T-Index 2018 refere que os Estados Unidos representam cerca 31,4% no mercado global de comércio eletrónico, desfrutando de uma larga vantagem sobre a concorrência mais direta.

 

O que interessa neste ponto é focar-nos num outro número: 74,6%. É um número que impressiona pela dimensão e que representa a esmagadora maioria dos usuários da internet que não utiliza o inglês e que prefere conteúdo no seu próprio idioma. Um valor que não devemos descurar ou não estivéssemos a falar de potenciais clientes da sua empresa.

 

Ao ir além do idioma inglês estará a entrar num mercado que representa impressionantes 77,9 % das vendas online globais.

Há mais contas que jogam a favor da aposta no multilinguismo sem que isso signifique abandonar o inglês como abordagem primordial em qualquer plano de globalização.

Ainda assim, conforme o quadro abaixo mostra, há uma espécie de top 10 das línguas mais utilizadas na internet, indicador firme sobre as opções que deve tomar quando avançar na tradução e localização do website da sua organização ou empresa. Ao ir além do idioma inglês estará a entrar num mercado que representa impressionantes 77,9 por cento das vendas online globais. Um número que não deve nem pode desvalorizar.

 

 

Outras línguas em ascensão

 

Há mais dados no artigo da Nimdzi que partilhamos como indicadores de uma ideia-base: de que não basta ter o seu website traduzido em inglês, porque não deixando de ser importante estará a deixar de fora uma vasta fatia de todos os falantes no mundo.

Chinês: é a língua com maior número de falantes nativos em todo o planeta, sendo que pouco mais de metade deste chineses têm hoje em dia acesso à internet.

Espanhol: sempre que pensar em espanhol lembre-se que está a referir-se à segunda maior população de falantes nos Estados Unidos. São 52 milhões pessoas, um gigantesco segmento de mercado.

Português: a par do árabe, indonésio e hindi são mercados linguísticos em ascensão, daí a importância de estar atento a estas quatro línguas.

 

 

A importância do English Proficiency Index

Já referimos que o inglês continua a ser língua dominante, especialmente como o instrumento no mundo empresarial, importante para aquilo que nos trouxe aqui. Assim sendo há uma classificação que deve levar em linha de conta quando o assunto for internacionalização, tradução e localização de websites.

De que falamos? Do Índice de Proficiência em Inglês (English Proficiency Index ou EPI), uma amostra dos países baseada na capacidade dos seus habitantes entenderem e fazerem entender-se em inglês, dados importantes para perceber em que patamar se encontra determinado país no que é referido usualmente como “inserção na economia global”. Um artigo que pode consultar aqui e que levou a Nimdzi a chegar a algumas conclusões:

 

  • A Europa, como um todo, tem um melhor desempenho neste ranking do que outras regiões do mundo.
  • Dependendo de onde o seu negócio vai internacionalizar-se, o inglês pode bastar se não estiver a pensar deixar o mercado europeu.
  • O nível do inglês, conforme este ranking EPI revela, é notoriamente eficaz na Norte da Europa, mas vai baixando de nível quando olhamos para os países do Sul e Leste europeu.

 

Dados, todos estes dados, acabam por ajudar a tomar a decisão sobre de que forma deve ser feita a tradução e localização do conteúdo. Ou seja, não aceite como resposta que basta o website ou app estar traduzido em inglês, insista na necessidade multilingue porque apesar do inglês continuar a ser uma língua preponderante e compreendida por cada vez mais consumidores digitais, a melhor estratégia para o sucesso de penetração em muitos mercados é a tradução e localização para a língua desses mercados. Há estudos suficientes que comprovam que o idioma do website é um fator preponderante, mais importante que o preço. 

 

QUEM SOMOS

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