Abordada a realidade aumentada num artigo anterior, tempo e oportunidade para chamar a realidade virtual ao palco do blog da AP | PORTUGAL Tech Language Solutions.
O ponto de partida é, necessariamente, a definição de realidade virtual. De que se trata, então? É a simulação gerada por computador na qual uma pessoa pode interagir dentro de um ambiente tridimensional artificial que permite explorar vários artefactos e procedimentos como se do mundo real se tratasse.
Na prática, é a tecnologia que recorre a gráficos 3D ou imagens 360º com o objetivo de criar uma sensação de presença num ambiente virtual diferente do real. Para isso, essa interação é realizada em tempo real, utilizando técnicas e equipamentos computacionais que ajudam na ampliação do sentimento de presença do usuário num ambiente virtual. A essa sensação de presença chama-se imersão.
É importante referir que existem dois géneros de realidade virtual (RV), sendo que a diferença resulta dos níveis de imersão e interação com o usuário. Ou seja:
A realidade virtual (RV) é uma experiência que é quase realidade. Confuso? O exemplo mais simples de RV é um filme 3D, no qual a utilização de óculos especiais permite a tal experiência imersiva - emular um mundo físico por meio de um mundo digital - de poder fazer parte do filme. A folha que cai de uma árvore parece flutuar mesmo em frente do espectador, sentir o Godzilla a respirar a poucos centímetros de si...
Na prática, os efeitos de luz e som de um filme 3D levam a que os nossos sentidos visuais e auditivos acreditem que tudo está a acontecer mesmo à nossa frente, embora nada exista na realidade física.
Os avanços tecnológicos na área da realidade virtual são constantes e hoje em dia permitem atingir um nível de aperfeiçoamento que vai bem além dos óculos 3D. Com a ajuda de sistemas informáticos podemos jogar basquetebol "real" - ou outros desportos - na nossa sala de estar, porque graças aos capacetes RV que os jogadores usam nos seus olhos é criada a ilusão de estar frente a frente com Lebron James. Incrível, não é?
Mas a realidade virtual não se resume aos jogos. O universo das conferências, congressos e feiras são campos onde a realidade virtual aproxima o que a realidade separa. E disso falaremos mais em detalhe adiante.
Outras utilizações de RV? Uma agência imobiliária pode usar passeios assistidos por realidade virtual de uma casa ou apartamento sem realmente estar no local. E o mesmo princípio pode ser aplicado a uma feira internacional, com os visitantes a “passear” entre stands sem, de facto, terem de viajar para a Exponor ou FIL.
Nota importante: realidade aumentada não é realidade virtual, sendo estes dois conceitos tantas vezes confundidos. É, por isso, importante esclarecer essas duas realidades.
Dito de forma o mais clara possível, a realidade aumentada altera a percepção contínua de um ambiente do mundo real; a realidade virtual substitui o ambiente do mundo real por um ambiente simulado. São, portanto, conceitos diferentes. Do que falamos neste artigo, é da realidade virtual.
Em que circunstâncias a realidade virtual é, ou pode vir a ser, uma solução eficaz e prática? A resposta poderia tornar-se longa, por isso deixamos aqui alguns exemplos práticos de atividades onde a RV é já uma solução viável.
Especialistas e estudos variados têm concluído que a realidade virtual “assistirá a um aumento da utilização, especialmente em contextos de formação e aprendizagem”. De que forma?
Os estabelecimentos de ensino passarem a utilizar a realidade virtual para que os estudantes e/ou formandos aprendam não apenas com histórias ou cenários, mas podendo experimentá-los.
As oportunidades de RV dentro dos ambientes de aprendizagem/formação são abundantes e não têm apenas o sentido formador-formando, visto que avaliadores ou gestores de formação poderão também obter feedback sobre o progresso dos formandos através da mesma tecnologia virtual.
O futuro das conferências, feiras empresariais ou reuniões pode estar na mundo de realidade virtual. É um facto que já hoje não precisamos de estar no mesmo espaço para assistir a uma reunião ou conferência, mas com a opção pela realidade virtual é possível ir mais longe. Por exemplo, aceder a toda a sala através dos 360 graus de conteúdo imersivo com óculos VR e sentir-se realmente como se estivesse no mesmo espaço. A realidade virtual pode, neste caso, mudar a forma como comunicamos e interagimos uns com os outros em reuniões.
Esta mesma possibilidade é já hoje aplicável a conferências e feiras, permitindo estar presente no local sem sair de casa ou do escritório.
O Lloyds Banking Group, por exemplo, está a planear um novo esquema para utilizar a realidade virtual (RV) como forma de avaliar os candidatos a empregos no âmbito do seu processo de entrevista. Com a RV é possível avaliar os candidatos através de situações virtuais para ver como reagem dentro de determinadas tarefas ou cenários.
Parece óbvio que o futuro trará alterações na forma de viver e nesse campo há um lugar de destaque destinado à realidade virtual.
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