Sabia que durante um evento que requer interpretação simultânea os intérpretes revezam-se aproximadamente a cada 30 minutos? E que a tomada de notas é uma parte essencial da interpretação consecutiva?
Já vimos que a interpretação pode ser feita de formas diferentes, dependendo do contexto, do tempo disponível, de quantas línguas são usadas e da tecnologia que está ou não disponível. Na versão inglesa do blog da AP Portugal Tech Language Solutions, por exemplo, destacamos numa publicação que apesar da crescente popularidade da interpretação remota, a presença física de um intérprete continua, na maioria dos casos, a ser uma uma necessidade e uma vantagem. Ora, é pegando nessa "necessidade" e nessa "vantagem" que vamos concentrar-nos daqui para a frente na interpretação de conferência, que pode ser simultânea, consecutiva ou, mais raramente, de chuchotage.
O intérprete senta-se numa cabine, ouve o orador numa língua através dos auscultadores e imediatamente emite a sua interpretação, para um microfone, numa outra língua. Um papel importante que exige que o mesmo seja desempenhado nas melhores condições possíveis. Falando das cabines, estas devem ser insonorizadas e ventiladas, além de que devem respeitar na íntegra as normas ISO. Fixas ou móveis, devem estar na sala onde decorre o evento ou, quando tal não é possível, incluir um monitor que transmita em streaming as imagens do palco onde se encontra o palestrante.
Sobre o equipamento de interpretação que transmite para os auscultadores dos ouvintes na sala de reuniões, o mesmo deve apresentar-se sempre em ótimas condições, estejamos a referir à consola de interpretação existente no interior da cabine ou dos receptores individuais distribuídos aos participantes da palestra, congresso ou qualquer outro género de evento.
A interpretação simultânea é apropriada para reuniões bilingues e multilingues e tem a vantagem de não prolongar a reunião. Estimula uma discussão animada e contribuições mais espontâneas.
A interpretação simultânea requer um elevado grau de concentração, visto que o intérprete está a fazer várias coisas ao mesmo tempo:
Por isso, os intérpretes revezam-se aproximadamente a cada 30 minutos.
O intérprete está na mesma sala do que o orador e segue o seu discurso enquanto tira notas antes de apresentar a sua interpretação.
Discursos muito longos podem ser divididos em partes, com interpretação depois de cada parte, mas um intérprete com formação é capaz de interpretar de forma consecutiva discursos com vários minutos de duração.
Este tipo de interpretação adequa-se a apresentações científicas e técnicas feitas por um único orador, ou em reuniões nas quais só se falam duas línguas.
A tomada de notas é uma parte essencial da interpretação consecutiva. Envolve transpor para papel a lógica e estrutura da declaração como auxílio para a memória, em vez de registar tudo o que é dito.
A interpretação de chuchotage é essencialmente interpretação simultânea sem uma cabine. O intérprete senta-se ao lado dos ouvintes que requerem interpretação e fornece uma interpretação simultânea em voz baixa.
A prática é difícil para a voz e adequa-se a reuniões curtas.
A interpretação de chuchotage não é recomendada para mais do que duas pessoas. Se vários intérpretes estão a trabalhar ao mesmo tempo, pode ser tão barulhento e desagradável para os participantes como inconveniente para os intérpretes.
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