Clique para levantar a mão pode parecer simples, mas agora que a tecnologia das videoconferências chegou para ficar, é tempo de aprender a conviver com a realidade dos eventos híbridos e online. Que o diga uma jornalista do New York Times e o tenista Rafael Nadal.
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O que é levantar a mão no Zoom? A dúvida pode ser, afinal, mais comum do que poderíamos julgar à primeira vista. A começar pelos jornalistas, que nestes tempos de pandemia também se viram confrontados com a realidade das habituais conferências de imprensa transformadas em videoconferências.
O episódio sobre “levantar a mão” teve como cenário um torneio de ténis; e ainda Rafa Nadal e um jornalista do New York Times como protagonistas. Ora, na conferência de imprensa virtual pré-torneio de Paris, uma jornalista do órgão de comunicação social norte-americano levantou a mão, literalmente, em casa, em vez de clicar no botão do plataforma Zoom para pedir a palavra. O resultado? Gargalhada geral e Nadal a admitir que também ele ainda sente alguma dificuldade com as novas tecnologias: “Não te preocupes, eu sou igual”, disse, sorridente, o tenista espanhol.
Quando falamos de eventos amplificados é importante destacar que com o mesmo investimento, ou praticamente o mesmo, a sua reunião ou conferência pode facilmente derrubar as quatro paredes a que estava limitada e alcançar um público mais vasto e igualmente especializado. O que muda? A tecnologia. O que fica como estava? As boas regras de etiqueta e protocolo, por exemplo.
Seja uma reunião, conferência online ou webinar. Há boas práticas de protocolo para reuniões e conferências online e, mesmo não estando aqui a falar de uma gigantesca enciclopédia de regras e princípios, há um conjunto de regras de etiqueta e protocolo capaz de o ajudar a realizar uma reunião ou conferência eficaz. Afinal, esse é o objetivo.
Com muitos países europeus a endurecerem as medidas de confinamento, como forma de combater a segunda vaga de casos de covid-19, muitas dúvidas voltaram a pairar sobre a realização de eventos presenciais. Talvez, por isso, seja de elementar justiça recordar o resultado de um estudo levado a cabo na Alemanha, pelo Institute of Medical Epidemiology, Biometrics and Informatics da Halle University, Leipzig Arena e DFfK Leipzig. Pode ler o artigo, em inglês, aqui.
Entre as conclusões a reter do teste, num concerto no qual foram simulados diferentes cenários de comportamento - envolvendo 1500 pessoas -, o facto do número total de contactos com duração de vários minutos, tidos como os mais críticos, não ter sido elevado; a maioria dos contactos decorreram à entrada e durante os intervalos; e o risco poder ser exponencialmente reduzido com a adoção dos corretos procedimentos de higiene.
Num inquérito realizado no final do concerto, cerca de 90% dos inquiridos disseram que não se importavam de usar máscara.
“Os eventos podem acontecer, mesmo numa situação de pandemia, sob determinadas condições”, referiu Stefan Moritz, da Halle University, que dirigiu o estudo. “A conclusão mais importante foi o impacto de uma boa tecnologia de ventilação, que é uma componente chave no que toca ao risco de contágio”. Além da ventilação, os investigadores reforçaram a necessidade do cumprimento de regras, como seja a obrigatoriedade do uso de máscara. Num inquérito realizado no final do concerto, cerca de 90% dos inquiridos disseram que não se importavam de usar máscara.
Os eventos presenciais vão deixar de existir? A resposta é curta, simples e direta: não. Posto isto, recordemos que durante o Global Meetings Industry Day, realizado a 14 de abril - ou seja, em pleno confinamento quase mundial -, foram inquiridos mais de sete mil organizadores de eventos e que 62% disse acreditar que a maioria dos eventos presenciais se transformaria em híbridos. No mínimo.
“Online ou presencial, as pessoas vão a eventos para aprender, fazer networking e descobrir. Isso não muda. Mas permitir isso numa plataforma digital requer algumas mudanças estratégicas”, referiu Bob Bejan da Microsoft, num artigo publicado pela Fast Company.
A este propósito, recordemos a participação de Mário Júnior, CEO da AP | Portugal Tech Language, na Conferência sobre Gestão de Eventos Amplificados. “Graças às tecnologias conseguimos transformar eventos tradicionais, capitalizando o baixo investimento, de forma a eliminar barreiras para obter uma maior audiência e gerando mais recursos para os departamentos de marketing e comunicação utilizarem ao longo da sua atividade. Além de uma redução exponencial da pegada ecológica das organizações, o evento amplificado apresenta grandes vantagens que resulta da democratização dos eventos devido à grande abrangência e sustentabilidade.”
Uma pesquisa realizada pelo Google revelou que entre 2014 e 2018 o consumo de vídeo cresceu 135%, um número bem mais expressivo do que o da televisão, que cresceu apenas 13 por cento. Dito isto, parece óbvio concordar que incluir o vídeo num plano de marketing é uma excelente forma para atrair e reter clientes. Neste artigo do HubSpot, recorda-se que o vídeo é o futuro do marketing de conteúdo.
Sobre este ponto da aposta no vídeo, além de recordar um artigo do blog da AP | PORTUGAL Tech Language Solutions, é ainda importante referir o papel decisivo da locução. A integração da voz perfeita num curso online ou vídeo, por exemplo, ajudará a melhorar a percepção do público. A voz errada pode anular a mensagem. Assim, sendo é essencial entender a importância de encontrar o melhor talento para cada projeto de voice over.
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