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Podcast e streaming: dois passos à frente na amplificação de eventos

AP | PORTUGAL

 

A revolução está em movimento, este é o momento de amplificar os eventos. O assunto é extenso, já mereceu por parte da AP | PORTUGAL a realização de uma conferência que contou com uma vasta participação; e suporta ainda um dos cursos disponíveis no Tech Training Center.

O assunto é sério e tem um ponto de partida muito simples de entender. “Quem organiza um evento público quer passar uma mensagem e chegar ao maior número de pessoas possível. Não faz sentido o evento não ser amplificado, já que quase com o mesmo investimento de um evento tradicional, é possível através da tecnologia, transformá-lo num formato híbrido, alcançar um maior público e através da gravação multiplicar recursos para serem utilizados em várias plataformas. A relação custo/benefício é outra vantagem indiscutível”, afirmou Mário Júnior, CEO da AP | PORTUGAL Tech Language Solutions aquando da conferência sobre gestão de eventos amplificados.

Entre as “várias plataformas” figuram o podcast e o streaming.

 

O que é e porquê um podcast?

 

Para os não familiarizados com o termo, os podcasts são ficheiros áudio gravados, produzidos e distribuídos online gratuitamente. Pense neles como programas de rádio a pedido.

A primeira pergunta que nos surge é óbvia: devo criar um podcast? Talvez o melhor seja começar por entender porquê. Ou seja, porquê criar um podcast.

A definição do seu objetivo é essencial para desenhar o plano de ataque, por isso decida o que pretende. Se como parte da sua campanha inicial de marketing, se como forma de gerar leads, por exemplo.

 

 

Uma coisa é certa: esta é uma tendência que não parece ser uma moda passageira e que chegou para ficar no universo dos eventos. É uma ótima forma de amplificar o seu evento, como facilmente perceberá.

Os organizadores de eventos estão a recorrer a podcasts, porque apesar das redes sociais e profissionais tradicionais continuarem a dominar as interações entre organizadores e participantes de eventos, os podcasts revelaram-se um meio alternativo de partilhar eventos, ideias e, claro, marcas.

Afinal, é preciso muito menos esforço para ouvir um podcast do que para percorrer um artigo num blog ou ver um vídeo de um evento. Não é de admirar que estejam a surgir tantos podcasts fantásticos de marketing e gestão de eventos.

 

Os canais tradicionais de marketing
estão a ficar saturados, revelam estudos

 

Uma conclusão de vários estudos é que os canais tradicionais de marketing de conteúdo estão a ficar saturados. Ou seja, ao tentar fazer passar a sua mensagem através de redes sociais, blogs ou outras formas de conteúdo escrito, corre o risco de não conseguir distinguir-se do ruído na batalha por um lugar de destaque. Não é assim com o podcasting, onde ainda existem muitas oportunidades de destacar-se em plataformas como o Spotify, iTunes e muitos outros canais de distribuição de podcasts.

Em favor da aposta num podcast está o notório crescimento de dispositivos móveis, smart tv, consolas e leitores multimédia que permitem ouvir um podcast no carro ou no transporte público. A forma como as pessoas estão a consumir conteúdos alargou-se e, muito importante, elas não estão a passar tanto tempo em frente de um ecrã. Na era da mobilidade, todos querem os seus conteúdos em movimento.

Atentemos nos dados de um recente estudo publicado nos Estados Unidos. 17% da população adulta ouve regularmente podcasts (mais de 46 milhões de adultos), e 22% dos proprietários de smartphones ouvem um podcast todos os meses.

 

Captura de ecrã 2020-08-11, às 11.20.12

 

Outras conclusões

 

  • Os ouvintes do podcast são de uma população com maior poder de compra, logo estará a atrair clientes de maior valor e com maior rendimento disponível;
  • Os ouvintes de podcast são uma audiência muito empenhada, ficando sintonizados durante uma média de 22 minutos por episódio (5 vezes mais do que ao ler um post num blog);
  • Os ouvintes do podcast revelam-se mais propensos a seguir as marcas nas redes sociais.

 

Podcast e eventos: as vantagens

 

Como pode um podcast ajudar os organizadores de eventos? A lista é vasta e começa antes mesmo do arranque da conferência ou congresso.

Na preparação do seu evento, ofereça um podcast que inclua experiências pré-evento como forma de antecipar o que vai suceder e, dessa forma, envolvendo desde cedo os participantes.

Se estiver a realizar uma conferência, então existem enormes oportunidades para realizar entrevistas com oradores e outros especialistas em torno do tema da conferência. Se estiver a realizar uma conferência de vários dias, porque não produzir uma actualização diária?

 

DICA >> O segredo é fazer podcasts sem grandes investimentos, reutilizando conteúdos e utilizando ferramentas de processamento e produção automática de ficheiros áudio, como o Zoom permite. Uma ótima opção para quem quer começar e de forma mais astuta.

 

Os episódios de podcasting podem ainda ser utilizados como ferramentas promocionais no futuro. E existe uma forma bem económica de o fazer. O segredo é fazer podcasts sem grandes investimentos reutilizando conteúdos e utilizando ferramentas de processamento e produção automática de ficheiros áudio, como aquele que encontra na ferramenta Zoom. Uma ótima opção para quem quer começar e de forma mais astuta.

 

Podcast versus blog post

 

Trazemos à baila a discussão: podcast ou blog post? E já agora, podemos comparar o ROI do tempo e esforço do podcasting à redação de artigos em blogues? Num artigo do HubSpot, há uma frase que nos parece interessante: “A comparação do ROI entre artigos de blogue e podcasting seria um pouco como comparar maçãs e laranjas”.

A verdade é que a criação e os objetivos de um post de blogue e a criação e os objetivos de um episódio de podcast são bastante diferentes. Mas, é igualmente verdade que para algumas pessoas, escrever um artigo é uma tortura, por isso em vez de serem obrigados a enfrentar uma página em branco, preferem falar, respondendo a perguntas. Demora menos tempo, o que significa, maior rentabilidade.

Sobre isto, o HubSpot defende ainda que o podcast funciona melhor se a ideia for partilhar experiências, resultando num excelente método de captura de leads.

 

Captura de ecrã 2020-08-11, às 11.25.51

 

Streaming para andar na frente

 

A panóplia de vantagens do podcast são cativantes, mas apesar de todos os aspetos positivos dessa opção não risque das soluções o streaming. Até porque é na decisão de fazer streaming do evento que se abre uma das portas para futuros podcasts.

Transmita ao vivo uma conferência e obtenha uma participação global para o seu evento. A ideia cativa-o, certo? Mas isso é apenas um começo, porque há facilmente mais razões a favor do streaming. Anote:

 

Mais participação >> O princípio é simples de entender: quanto mais opções der às pessoas que queiram comparecer no seu evento, mais participantes terá. A transmissão de conferências reduz as limitações geográficas e, na verdade, o mundo inteiro pode estar entre o seu público.

 

Taxa de conversão >> Um dado importante: segundo vários estudos levados a cabo nos últimos anos, 23% dos participantes que seguiram o seu evento graças ao streaming estarão fisicamente presentes nos próximos dois anos.

 

Público potencial >> Outra das conclusões é que a opção pelo streaming responde a quem não participaria no evento por questões como o custo, a falta de tempo e as viagens. O streaming surge por isso como a alternativa se não quiser alienar uma significativa parte do seu público potencial.

 

Streaming = gravação >> Normalmente, quando se transmite em directo um evento, a plataforma que se utiliza grava-o automaticamente ou dá-lhe a opção de configurar uma gravação automática. As gravações da conferência que obtém desta forma podem tornar-se material inestimável para vídeos, podcasts e até blog posts, para não mencionar que pode utilizá-lo para materiais promocionais para a conferência do próximo ano.

 

Captura de ecrã 2020-08-11, às 11.35.40

 

Streaming com retorno garantido

 

Não vivemos um tempo para cepticismo. O presente já provou que a aposta no streaming é a diferença entre ficar para trás ou andar na carruagem da frente na organização de eventos.

O streaming há muito que deixou de ser uma opção para partilhar vídeos pessoais. O facto é que os organizadores de eventos revelam-se cada vez mais sensibilizados para as vantagens da transmissão ao vivo de conferências, reuniões ou outro género de acontecimento.

Há quem opte por transmitir apenas os seus discursos de abertura - oferecendo um vislumbre do que se passa dentro dos limites do seu evento - ou a totalidade da sua reunião. Uma coisa é certa, o retorno é real.

 

 

A diferença entre custo e retorno torna o streaming numa actividade relativamente barata de executar:

  • Quer pretenda aumentar a participação física em futuros eventos;
  • Quer deseje mais material de marketing para trabalhar enquanto promove o seu próximo evento;
  • Ou esteja apenas à procura de um fluxo de receitas adicionais para ajudar a compensar os custos de realização de uma conferência.

O live streaming é a forma eficaz de aumentar o impacto do seu evento.

A transmissão de uma conferência é, posto tudo isto, uma solução viável para pelo menos alguns dos problemas que surgem com a organização ou participação de eventos presenciais. A forma como a tecnologia tem vindo a desenvolver-se e a ascensão da Realidade Aumentada e da Realidade Virtual tornaram o streaming uma arma relevante que não pode ser descurada.

 

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Quem somos

 

AP PORTUGAL - Tech Language Solutions é uma empresa portuguesa de tradução e serviços tecnológicos certificada pela Norma Internacional da Qualidade ISO 17100; e pela DGERT enquanto entidade formadora.

Com agências em Lisboa e Porto, é reconhecida internacionalmente pelas suas competências tecnológicas em várias áreas - desde a localização e tradução de websites, SEO multilingue, locução, legendagem e interpretação - e especialização na organização de eventos internacionais, aluguer de equipamento AV - audiovisuais e sistemas de VRI - Video Remote Interpreting.

Somos uma empresa que aposta com entusiasmo no desenvolvimento da cooperação em Luanda, Maputo, Bissau, Praia, São Tomé, Dili e qualquer ponto do mundo onde a sua organização ou instituição necessite de um parceiro especializado em mais de 125 pares linguísticos.

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