A acessibilidade digital é um fator crucial para garantir que todos os utilizadores, independentemente das suas limitações, possam navegar e interagir com conteúdos online de forma eficiente. As diretrizes Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) definem os padrões essenciais para assegurar que os websites sejam inclusivos. Com a evolução destas normas ao longo do tempo, torna-se fundamental compreender as diferenças entre as versões e como estas impactam a acessibilidade web.
Se deseja que o seu website esteja em conformidade com a Lei Europeia da Acessibilidade e oferecer uma experiência digital sem barreiras, este artigo irá guiá-lo pelas principais mudanças das WCAG e apresentar as soluções da AP | PORTUGAL para assegurar a acessibilidade digital.
O que é a WCAG e porque é essencial para a acessibilidade digital?
As WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) são um conjunto de diretrizes desenvolvidas pelo World Wide Web Consortium (W3C) para tornar os conteúdos web acessíveis a pessoas com deficiência. Estas diretrizes baseiam-se em quatro princípios fundamentais, conhecidos como POUR:
- Perceptível: A informação e os componentes da interface devem ser apresentados de forma a que possam ser percebidos pelos utilizadores.
- Operável: A navegação e os elementos interativos devem ser utilizáveis por qualquer pessoa.
- Compreensível: O conteúdo e a interface devem ser intuitivos e fáceis de entender.
- Robusto: O conteúdo deve ser compatível com diferentes tecnologias de apoio e navegadores.
As WCAG dividem-se em diferentes versões, cada uma trazendo novas melhorias para adaptar-se à evolução da tecnologia e às necessidades dos utilizadores.
Comparação entre WCAG 2.0, WCAG 2.1 e WCAG 2.2?
A evolução das WCAG reflete um compromisso contínuo em tornar a internet mais acessível. Vejamos as principais diferenças entre as versões:
WCAG 2.0 (2008) - Base estruturada e tecnologicamente neutra:
- Introduziu os princípios POUR, estabelecendo uma base sólida para a acessibilidade digital.
- Criou três níveis de conformidade: A, AA e AAA.
- Definiu critérios testáveis para facilitar a implementação em diferentes tecnologias.
- Focou-se na acessibilidade geral, mas não abordou questões específicas como a acessibilidade móvel ou dificuldades cognitivas.
WCAG 2.1 (2018) – Inclusão para dispositivos móveis e deficiências cognitivas
- Adicionou 17 novos critérios para melhorar a acessibilidade em dispositivos móveis e para utilizadores com baixa visão e dificuldades cognitivas.
- Destacou a importância do design responsivo e da navegação alternativa.
- Introduziu requisitos como:
- Orientation (1.3.4): O site deve funcionar tanto em modo paisagem como retrato.
- Reflow (1.4.10): O conteúdo deve ajustar-se sem necessidade de scroll horizontal em dispositivos móveis.
- Pointer Gestures (2.5.1): Deve haver suporte para gestos táteis, como deslizar ou pinçar.
WCAG 2.2 (2023) – Maior inclusão para deficiências cognitivas e mobilidade reduzida
- Acrescentou 9 novos critérios, aumentando para um total de 87 critérios de sucesso.
- Trouxe melhorias para a autenticação sem barreiras, evitando CAPTCHAs complexos.
- Destacou a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, com requisitos como:
- Accessible Authentication (3.3.7): Alternativas fáceis para evitar palavras-passe complexas.
- Focus Appearance (2.4.13): Melhoria da visibilidade dos elementos em foco, essencial para quem usa teclado.
- Dragging Movements (2.5.7): Alternativas para quem não consegue arrastar elementos na interface.
A importância da acessibilidade digital e a conformidade com a Lei Europeia da Acessibilidade
A Lei Europeia da Acessibilidade (Diretiva (UE) 2019/882), transposta para Portugal pelo Decreto-Lei n.º 82/2022, estabelece requisitos obrigatórios para produtos e serviços digitais. Segundo a legislação, todas as empresas devem garantir que os seus websites e plataformas digitais sejam acessíveis, sob pena de sanções.
Principais impactos da conformidade com a Lei Europeia da Acessibilidade:
- Maior inclusão de pessoas com deficiência no meio digital.
- Evita riscos legais e penalizações.
- Melhora a experiência do utilizador e a reputação da empresa.
- Expande o alcance do público, tornando os conteúdos acessíveis a todos.
Como garantir acessibilidade digital para websites seguindo as WCAG?
Para garantir um website acessível e em conformidade com as WCAG, é essencial adotar boas práticas de desenvolvimento e design inclusivo. Algumas das principais medidas incluem:
- Utilização de texto alternativo (alt text) em imagens para que utilizadores com leitores de ecrã possam compreender os conteúdos visuais.
- Contraste adequado entre texto e fundo, garantindo legibilidade para utilizadores com baixa visão.
- Navegação acessível via teclado, permitindo que todas as funcionalidades possam ser usadas sem necessidade de um rato.
- Legendas e transcrições para vídeos e conteúdos multimédia.
- Formulários acessíveis, com rótulos descritivos e instruções claras.
- Evitar conteúdos que piscam ou mudam rapidamente, prevenindo desconforto ou crises epilépticas em alguns utilizadores.
- Autenticação simplificada, sem requisitos excessivamente complexos como CAPTCHAs difíceis.
Ao seguir estas diretrizes, não só cumpre a Lei Europeia da Acessibilidade, como melhora a experiência digital para todos os utilizadores.
AP | PORTUGAL: soluções especializadas em acessibilidade digital
A AP | PORTUGAL é especialista em soluções de acessibilidade digital, garantindo que websites e plataformas online estejam em conformidade com as normas WCAG e a Legislação Europeia. Com uma equipa de profissionais experientes, a empresa oferece:
- Auditorias de acessibilidade web para identificar e corrigir barreiras digitais.
- Consultoria especializada para implementação das diretrizes WCAG e conformidade com a legislação.
- Desenvolvimento de websites acessíveis desde o início ou reformulação de plataformas já existentes.
- Ferramentas de acessibilidade que otimizam a experiência digital para pessoas com deficiência.
- Formação e capacitação para equipas de TI e comunicação, assegurando boas práticas de acessibilidade.
- Disponibilizamos não só comunicação inclusiva e linguagem simplificada, mas também soluções de acessibilidade digital para assegurar a conformidade do seu website.
WCAG: Acessibilidade Digital como prioridade para empresas
A evolução das WCAG demonstra a crescente importância da acessibilidade digital para garantir uma web mais inclusiva. Cada nova versão das diretrizes melhora a acessibilidade para diferentes grupos de utilizadores, reforçando a necessidade de adaptação contínua por parte das empresas.
Se deseja que o seu website esteja em conformidade com as WCAG 2.2 e a Lei Europeia da Acessibilidade, a AP | PORTUGAL pode ajudá-lo a garantir um ambiente digital mais inclusivo e acessível para todos.
Não corra riscos legais e assegure uma experiência web acessível, solicite um orçamento gratuito.
Soluções de Comunicação Inclusiva
Além da acessibilidade digital, para que a comunicação da sua organização seja verdadeiramente inclusiva, oferecemos um conjunto de soluções que eliminam barreiras e promovem a acessibilidade e inclusão de todos, nomeadamente:
- Linguagem Simplificada
- Linguagem Inclusiva
- Tradutor de Língua Gestual
- Audiodescrição
- Legendas ao Vivo
- Tradução para Eventos
QUEM SOMOS
A AP | PORTUGAL é a expressão de serviço e visão nas áreas de tecnologias de comunicação, gestão de eventos, tradução, interpretação, comunicação inclusiva e acessibilidade digital, inteligência artificial e aluguer de equipamento audiovisual.
É a única empresa portuguesa certificada pela Norma Internacional da Qualidade ISO 17100, ISO 18587 e ISO 23155, e ainda pela DGERT enquanto entidade formadora.
Reconhecida internacionalmente pelas suas competências nas áreas de serviços de tradução, interpretação, transcrição, localização, legendagem e revisão de texto, destaca-se ainda pela especialização em comunicação inclusiva e acessibilidade digital, produção de eventos corporativos e conferências, aluguer de equipamento audiovisual, produção de vídeo, copywriting, soluções de inteligência artificial e interpretação remota VRI - Video Remote Interpreting.
A AP | PORTUGAL tem escritórios em Lisboa e no Porto, além de presença em todas as capitais de distrito de Portugal Continental: Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Graças a esta cobertura nacional, a AP | PORTUGAL estende os seus serviços a clientes de todo o território, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
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