Qualidade ISO

AP PORTUGAL Tech Language Solutions recebe certificação ISO 18587

AP | PORTUGAL

 

Certificada pela norma ISO 17100, a AP PORTUGAL Tech Language Solutions obteve, igualmente, a certificação internacional ISO 18587.

A AP Portugal Tech Language Solutions tem o grato prazer e a enorme satisfação de anunciar que é agora certificada pela norma ISO 18587:2017 - que se junta assim à outrora concedida ISO 17100:2015 -, tornando-se na primeira empresa de tradução portuguesa a obter esta certificação independente. 

Esta boa notícia é, nesse sentido, uma oportunidade de explicar o que é, afinal, a ISO.

Muitos de nós já teremos ouvido falar sobre a ISO, mas será que todos conhecerão o significado destas três letras e a noção da sua importância? A sigla ISO, que representa International Organization for Standardization, tem por objetivo primário e essencial a promoção e a normalização de produtos e serviços através de um conjunto de normas que visam uma constante melhoria da qualidade. Não é apenas um selo que se exibe, é também uma forma de agir que visa a melhoria contínua.

Olhemos, neste sentido, para as normas ISO como a fórmula que enuncia as melhores práticas. Por exemplo: 

  • As normas de gestão de qualidade ajudam a trabalhar mais eficazmente e a reduzir falhas de produtos.
  • As normas de gestão ambiental ajudam a reduzir os impactos ambientais, reduzir o desperdício e a ser mais sustentável.
  • As normas de higiene e segurança ajudam a reduzir os acidentes no local de trabalho.
  • As normas de gestão de energia ajudam a reduzir o consumo de energia.
  • As normas de segurança alimentar ajudam a prevenir a contaminação de alimentos.
  • As normas de segurança informática ajudam a manter seguras as informações sensíveis.

Ou seja, o objetivo de qualquer ISO é fornecer um conjunto de requisitos que, bem implementados, garantem que a organização certificada é capaz de fornecer - em conformidade com as normas e regulamentos aplicáveis - produtos e serviços capazes de atender às necessidades e expetativas dos clientes. No fundo, o cliente é sempre o maior beneficiário de uma organização certificada por uma norma ISO.

 


O que é a norma ISO 18587:2017 

 

Ponto prévio antes de nos debruçarmos mais em pormenor sobre a norma ISO 18578: não existe nenhum sistema de Machine Translation - Tradução Automática - com resultados que possam ser considerados iguais aos da tradução humana. No fundo, a qualidade final da tradução continua a depender dos tradutores humanos e, no que é abrangido pela Norma ISO 18587, das competências do tradutor na pós-edição.

Posto isto, é a constante e veloz evolução dos sistemas de tradução automática que tornaram essencial o surgimento de uma norma ISO capaz de regulamentar o trabalho humano desenvolvido por tradutores a partir do resultado da tradução automática. Ou seja, a norma ISO 18587:2017 incide na tarefa de pós-edição.

Então, no que consiste a ISO 18587? Com os tradutores a tornarem-se pós-editores, esta norma centra-se no trabalho de pós-edição, estabelecendo regras no processamento de conteúdo a partir do momento em que este “sai” da tradução automática, mas não sendo ainda o texto final que se destina à publicação.

Note-se que a norma ISO 18587 distingue entre "pós-edição completa", como um produto comparável a um produto de tradução humana no resultado final, e "pós-edição leve", que fornece resultados de "texto meramente compreensível sem qualquer tentativa de ser semelhante à tradução humana". 

Obviamente, em termos da atual percepção de "qualidade" na indústria de tradução e localização, apenas a pós-edição completa cumpre os padrões de qualidade, uma vez que proporciona um resultado profissionalmente impecável.

 

A utilização de sistemas de tradução automática

 

A cada vez maior utilização de sistemas de tradução automática (MT) tem permitido ao universo das empresas de tradução e localização um ganho de capacidade, com muitos fornecedores de serviços de tradução (TSP) a aperceberem-se que a utilização de tais sistemas são uma solução viável para projectos de tradução que precisam de ser concluídos dentro de um prazo muito apertado e/ou com um orçamento reduzido. Uma opção que é, por isso, capaz de satisfazer os clientes, cada vez mais exigentes em parâmetros como a rapidez de execução e entrega de um projeto.

Além do já referido, com a opção pelos sistemas de tradução automática os custos de tradução podem ser reduzidos e o lançamento de produtos em mercados específicos, bem como o fluxo de informação, pode ser acelerado. 

Se os sistemas de MT revelam-se apetecíveis para o mercado de tradução e localização, por outro lado surgem como uma excelente opção para os fornecedores de serviços de tradução. De que forma? 

 

  • ao melhorar a produtividade da tradução;
  • ao melhorar os prazos de entrega;
  • ao permanecer competitivos num ambiente em que os clientes mostram uma procura crescente de utilização de MT na tradução.

 

Apesar de todas estas vantagens, seja do ponto de vista do cliente, seja do ponto de vista das empresas de tradução e localização, há um ponto que não pode passar para segundo plano quando se aborda a tradução automática.

Não existe um sistema de MT com um resultado que possa ser considerado igual ao resultado obtido pela tradução humana. Ou seja, a qualidade final do resultado da tradução ainda depende dos tradutores humanos e, para este fim, da sua competência na pós-edição.

 

Pós-editores são profissionais de tradução

 

Os pós-editores precisam das mesmas qualificações que os tradutores? Na ISO 18578, os pós-editores são considerados profissionais de tradução exactamente no mesmo sentido que na ISO 17100, pelo que uma LSP (Language Service Provider) precisa de fornecer provas de que os seus pós-editores obtiveram um diploma linguístico - que exigiu uma formação de tradução de uma organização reconhecida -, possuem um diploma de uma área diferente da tradução ou dois anos de experiência profissional em tradução ou pós-edição.

Como os tradutores se transformam em pós-editores, esse “upgrade” requer um conhecimento especial das ferramentas CAT e uma compreensão de como os sistemas de tradução e gestão terminológica interagem com os sistemas de Machine Translation. Na prática, os pós-editores precisam de ser minuciosamente formados para utilizar as ferramentas de pós-edição, reconhecer erros comuns da tradução automática e familiarizar-se com a diferença entre os processos de pós-edição completos e leves e o resultado final.


O que é a PEMT?

 

Perante a ISO 18587 surgem termos e siglas que é necessário compreender. Um desses termos é o post-editing machine translation (PEMT). De que se trata? Falamos do processo através do qual os tradutores alteram, melhoram e contextualizam a tradução automática para obter um produto final fiável. Quem desenvolve esse processo são os pós-editores. 

Mas, atenção, PEMT é um conceito diferente da edição, o processo de melhorar o texto gerado pelo homem e que no universo da tradução é designado por revisão. Ainda assim, deve ficar claro que o texto pós-editado deve ser revisto para garantir a qualidade das opções linguísticas, garantir a localização do conteúdo e, igualmente, corrigir erros simples.

 

Opção única: escolha trabalhar com empresas certificadas

 

A certificação da AP PORTUGAL Tech Language Solutions com a norma ISO 18587 é uma oportunidade para reforçarmos, enquanto organização igualmente certificada com a norma ISO 17100, que existem valores que só uma empresa de tradução e localização certificada pode oferecer, sendo a mais importante, a qualidade do produto final que é entregue ao cliente.

É fácil concordar que a tradução não deixando de ser uma ciência é, também, uma arte. Mas, ainda que o factor criativo não deva ser posto de lado, esta é uma atividade que deve reger-se por apertados protocolos de qualidade que nunca podem ser subjetivos.

Quando falamos de certificação, que conduz a altos parâmetros de qualidade, estamos a falar de ISO

Perante esta necessidade, o serviço de tradução ficou sujeito a regras, definições e deveres que encontraram na certificação a resposta adequada. E quando falamos de certificação, que conduz a altos parâmetros de qualidade, estamos a falar de ISO.

Afinal, hoje em dia qualquer um pode criar um site ou aderir a uma rede social para anunciar-se como tradutor. É realmente fácil. Daí a AP PORTUGAL investir e insistir na importância dos valores que só uma empresa de tradução certificada pode oferecer. 

Como nota final, recordamos que a AP PORTUGAL é também certificada por outra norma internacional associada aos serviços de tradução: a ISO 17100.

Publicada pela Organização Internacional de Normalização em 2015, a ISO 17100 define os requisitos de qualidade e certifica os mais variados momentos de um processo de tradução escrita. O que é que isto quer dizer? Que uma empresa de tradução certificada por esta norma tem um compromisso com a qualidade desde os recursos humanos e tecnológicos, passando pelo registo de projetos, enquadramento jurídico, procedimentos, serviços de valor acrescentado e definição de termos.

 

 

QUEM SOMOS

 

A AP PORTUGAL Tech Language Solutions é a expressão de serviço e visão nas áreas de tradução, interpretação e serviços tecnológicos de comunicação. 

Com agências em Lisboa e Porto é a única empresa portuguesa certificada pela Norma Internacional da Qualidade ISO 17100 e ISO 18587, e ainda pela DGERT enquanto entidade formadora. Reconhecida internacionalmente pelas suas competências nas áreas de tradução, interpretação, transcrição, localização, legendagem e revisão de texto, destaca-se ainda pela especialização em gestão de eventos e conferências, aluguer de equipamento audiovisual e interpretação remota VRI - Video Remote Interpreting.

A intervenção da empresa alarga-se à área da produção de conteúdo criativo em qualquer língua, permitindo que a AP PORTUGAL apoie empresas e organizações através da sua plataforma de Copywriting, focando-se também nas soluções de texto, áudio ou vídeo baseadas em Inteligência Artificial.

A AP PORTUGAL inclui o Artiga Center - Centro Europeu de Eventos Amplificados -, uma instalação que oferece todo o equipamento necessário para qualquer tipo de evento, híbrido, presencial ou digital, além de estar equipado para ações de Team Building presenciais ou digitais.

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